O
preguiçoso não quer
Ver
trabalho ao seu redor,
Só quer sombra
e água fresca
Pra não
derramar suor
E quase
sempre arruma um vício,
Pra coisa
ficar pior.
O
preguiçoso é pior
Que um
velho fraco e demente
Reclama do
desemprego
E de
empresário exigente
Mas quando
arruma trabalho
Inventa que
está doente.
O
preguiçoso é um ente
Que foge
do compromisso
Às vezes
vai trabalhar,
Mas o
ânimo é tão petiço,
Que ele
inventa uma doença
Para fugir
do serviço.
Sente
pavor de serviço
E procurar
“trampo” não vai.
Mesmo assim
quer ter mulher
E do
meretrício não sai
E se
casar pega a mulher
E joga
nas costas do pai.
O preguiçoso
não vai
Pedir emprego
a ninguém,
Emprego lhe
causa nojo,
Trabalho não
lhe faz bem.
Vive como
parasita,
Sugando o
sangue de alguém.
Todo
preguiçoso tem
Ao trabalho
aversão,
É muito
amigo do vício,
Do luxo e
da curtição,
Mas para
não trabalhar
Inventa
qualquer razão.
Se for
sem exploração
O trabalho
é excelente,
Não se
torna estafante,
Não deixa
ninguém doente
E além do
mais é saudável
Para o
corpo e para a mente.
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