quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Canção: O sentenciado - Lucas Evangelista


Casei com uma jovem aos meus vinte anos

E todos meus planos do futuro eu fiz 

O destino quis nasceu um filho

Do amor e carinho me tornei feliz.


Criei tão formoso o orgulho do lar

E para estudar muito esforço eu fiz

O destino quis quando se formou,

Como, médico embarcou para outro País.


Passou-se dez anos sem ver meu filho

A mãe sem carinho chorava demais

Olhava pro cais mas nada avistava

A lágrima banhava os olhos dos pais.


Sua pobre mãe muito triste vivia

Às vezes dizia que eu era o culpado

Eu angustiado mal lhe respondia

E com um dia fiquei intrigado.


Saí com um amigo pra mesa de um bar

Pra mágoa afogar eu bebia com gosto

Mas ele em meu rosto fez declaração

De uma traição banhou-me em desgosto.


As tristes palavras o ébrio narrando

E eu escutando o remorso sentindo

Jurava ferindo pela fria lousa

Que minha esposa estava me traindo.


A embriaguez eu obedecendo

Comigo dizendo eu me vingarei

Pra casa rumei já cambaleando

Quando fui chegando que cena encontrei.


Pois fui avistando um homem em meu lar

A se abraçar com ela e beijando

Eu nada pensando de longe atirei

Os dois eu matei e fiquei gargalhando.


De arma na mão saindo a fumaça

Meu Deus que desgraça a que pratiquei

Pra perto cheguei fui vendo o mau trilho

A esposa e meu filho eu assassinei.


Pois era meu filho que tinha chegando

E à mãe abraçado com tanta emoção

Estendeu-me a mão quando foi caindo

Por certo pedindo a minha benção.


Do ébrio maldito fui ouvindo a fala

E com uma bala no peito o matei

Depois disparei a última em meu peito

Não feriu direto por sorte escapei.


Dali fui levado pra uma prisão

A condenação depois do jurado

Num cárcere trancado pro resto da vida

Assim foi a vida de um sentenciado. - FIM

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